01/03/2013 | N° 3389 - Diário de Santa Maria
ENTIDADE
Surge uma nova associação
Arquidiocese prevê a criação de um grupo de apoio espiritual e psicológico aos pais
Não há como descrever a dor de um pai e uma mãe pela perda de um filho.
Apesar da saudade, é preciso seguir em frente. Para ajudar neste
processo de recuperação e reestruturação familiar, está sendo projetada a
criação de uma espécie de filial da Associação Filhos no Céu, um grupo
com ligações religiosas que teve origem em Roma, na Itália.
A ideia é auxiliar pais de vítimas da tragédia da Kiss a encontrar um equilíbrio emocional por meio da fé e de reflexões em grupo.
A formação da associação está em fase de discussão e deve ser organizada pela coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, irmã Lourdes Dill. A intenção é reunir os pais nos dias 27 de cada mês para momentos de oração, reflexão e partilha de sentimentos, onde cada um poderá falar sobre a sua situação.
– Estamos tentando fazer a primeira reunião já em março. Mas, ainda não temos nada concreto. Queremos reconstruir sentimentos por meio de orações e partilhas. Os pais poderão falar e se ajudar de forma mutua – afirma a irmã.
No país, o Filhos do Céu existe em São José dos Campos, em São Paulo, desde 2009 e trabalha com a questão da morte e buscando confortar os pais que sofreram a perda prematura de um filho. A ideia é reproduzir uma estrutura semelhante em Santa Maria.
A criação de uma filial da Filhos no Céu foi divulgada na última quarta-feira, durante a celebração em memória às vítimas, na Basílica da Medianeira. O padre Gilberto, que celebrou a missa, afirmou que as reuniões devem ter momentos de espiritualidade e apoio psicológico aos familiares. As reuniões devem ocorrer no salão azul, que fica junto à sacristia da própria Basílica.
Presidente vai participar
Para o presidente da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia em Santa Maria, Adherbal Alves Ferreira, toda iniciativa que vise auxiliar os pais a superar a perda dos filhos é bem-vinda.
De acordo com Ferreira, é preciso superar o sofrimento, seguir em frente e, para isso, é necessário ter equilíbrio emocional e espiritual.
– Particularmente, vou participar das orações. É válida toda a forma que contribua com os pais que necessitam superar a perda de um filho, por mais difícil que seja – diz Adherbal Ferreira.
MAURÍCIO ARAÚJO|Especial
A ideia é auxiliar pais de vítimas da tragédia da Kiss a encontrar um equilíbrio emocional por meio da fé e de reflexões em grupo.
A formação da associação está em fase de discussão e deve ser organizada pela coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, irmã Lourdes Dill. A intenção é reunir os pais nos dias 27 de cada mês para momentos de oração, reflexão e partilha de sentimentos, onde cada um poderá falar sobre a sua situação.
– Estamos tentando fazer a primeira reunião já em março. Mas, ainda não temos nada concreto. Queremos reconstruir sentimentos por meio de orações e partilhas. Os pais poderão falar e se ajudar de forma mutua – afirma a irmã.
No país, o Filhos do Céu existe em São José dos Campos, em São Paulo, desde 2009 e trabalha com a questão da morte e buscando confortar os pais que sofreram a perda prematura de um filho. A ideia é reproduzir uma estrutura semelhante em Santa Maria.
A criação de uma filial da Filhos no Céu foi divulgada na última quarta-feira, durante a celebração em memória às vítimas, na Basílica da Medianeira. O padre Gilberto, que celebrou a missa, afirmou que as reuniões devem ter momentos de espiritualidade e apoio psicológico aos familiares. As reuniões devem ocorrer no salão azul, que fica junto à sacristia da própria Basílica.
Presidente vai participar
Para o presidente da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia em Santa Maria, Adherbal Alves Ferreira, toda iniciativa que vise auxiliar os pais a superar a perda dos filhos é bem-vinda.
De acordo com Ferreira, é preciso superar o sofrimento, seguir em frente e, para isso, é necessário ter equilíbrio emocional e espiritual.
– Particularmente, vou participar das orações. É válida toda a forma que contribua com os pais que necessitam superar a perda de um filho, por mais difícil que seja – diz Adherbal Ferreira.
MAURÍCIO ARAÚJO|Especial
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,38,4060060,21490
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