22/02/2013 | N° 3383 - Jornal Diário de Santa Maria
TRAGÉDIA DA KISS
Associação já tem sede
Entidade de familiares de vítimas e sobreviventes será abrigada na UFSM
Antes mesmo de ser oficialmente constituída, a associação que reúne
pais, familiares e sobreviventes da tragédia na boate Kiss já tem uma
sede própria. Por meio da incubadora social da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM), a entidade fixará, a partir de março, seu escritório
na sala 601 do 6º andar do prédio da antiga Reitoria e contará também
com o suporte de professores e alunos. Amanhã, uma reunião deve discutir
e aprovar o estatuto da associação e, assim, a entidade passa a existir
oficialmente. A entidade está sendo criada por orientação da Defensoria
Pública que prepara uma cartilha para esclarecer os direitos das
famílias vítimas da tragédia.
A ideia de incluir a associação na incubadora social partiu do professor Sérgio Madruga, do departamento de Ciências Contábeis da UFSM. Madruga participou de um abaixo-assinado realizado logo após a tragédia, que já colheu mais de 25 mil assinaturas, pedindo agilidade na apuração e responsabilização dos culpados. No processo, Madruga se deu conta que a incubadora poderia colaborar.
– A incubadora permite a inclusão da associação dentro da linha de empreendedorismo cultural. A associação não tem um produto material, mas um resultado cultural. Superada essa fase inicial, ela vai trabalhar valores culturais e de cidadania e debater politicamente a relação das pessoas com a comunidade e os espaços em que ela vive – afirma o pró-reitor de Extensão, João Rodolpho Flôres.
Após ser consolidada oficialmente, a associação será incluída como um projeto de extensão da UFSM.
O espaço, que hoje abriga um depósito do curso de Ciências Contábeis, será organizado no mês de março. Em abril, quando reiniciar o período letivo da UFSM, a associação selecionará três alunos bolsistas para ajuda administrativa. Inicialmente, o auxílio será nas áreas administrativa e jurídica, mas as demandas podem ser mais amplas, de acordo com a necessidade.
Famílias poderão ser representadas por procuração
O estatuto discutido em comissão formada na primeira reunião de pais – que ocorreu no último dia 9 e reuniu familiares de 199 vítimas da Kiss – possibilita que um representante legal possa responder por até cinco vítimas por meio de procuração. A situação é pensada para facilitar o engajamento de familiares de vítimas e sobreviventes de outras cidades. Conforme os idealizadores da entidade e pais de vítimas, Adherbal Ferreira e Leo Carlos Becker, a associação será formada por pais, familiares de até segundo grau e sobreviventes.
eduardo.dias@diariosm.com.br
EDUARDO COVALESKY DIAS
A ideia de incluir a associação na incubadora social partiu do professor Sérgio Madruga, do departamento de Ciências Contábeis da UFSM. Madruga participou de um abaixo-assinado realizado logo após a tragédia, que já colheu mais de 25 mil assinaturas, pedindo agilidade na apuração e responsabilização dos culpados. No processo, Madruga se deu conta que a incubadora poderia colaborar.
– A incubadora permite a inclusão da associação dentro da linha de empreendedorismo cultural. A associação não tem um produto material, mas um resultado cultural. Superada essa fase inicial, ela vai trabalhar valores culturais e de cidadania e debater politicamente a relação das pessoas com a comunidade e os espaços em que ela vive – afirma o pró-reitor de Extensão, João Rodolpho Flôres.
Após ser consolidada oficialmente, a associação será incluída como um projeto de extensão da UFSM.
O espaço, que hoje abriga um depósito do curso de Ciências Contábeis, será organizado no mês de março. Em abril, quando reiniciar o período letivo da UFSM, a associação selecionará três alunos bolsistas para ajuda administrativa. Inicialmente, o auxílio será nas áreas administrativa e jurídica, mas as demandas podem ser mais amplas, de acordo com a necessidade.
Famílias poderão ser representadas por procuração
O estatuto discutido em comissão formada na primeira reunião de pais – que ocorreu no último dia 9 e reuniu familiares de 199 vítimas da Kiss – possibilita que um representante legal possa responder por até cinco vítimas por meio de procuração. A situação é pensada para facilitar o engajamento de familiares de vítimas e sobreviventes de outras cidades. Conforme os idealizadores da entidade e pais de vítimas, Adherbal Ferreira e Leo Carlos Becker, a associação será formada por pais, familiares de até segundo grau e sobreviventes.
eduardo.dias@diariosm.com.br
EDUARDO COVALESKY DIAS
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,38,4052148,21444
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