Pedimos para ajudar a
divulgar, para as pessoas que precisam, que continuamos com o
atendimento voluntário e gratuito todas às sextas-feiras na Chama Trina
Terapias e Cursos:
Das 14h às 15h - Preparação dos terapeutas. Das 15h às 18h - Atendimento gratuito e voluntário ao público em geral.
Continuamos também com atendimento especial as vítimas e pessoas
afetadas pelo evento de 27 Jan 2013. Por gentileza, informem aos
conhecidos, amigos, vizinhos, parentes que se encaixam nesse perfil.
Além do atendimento distribuímos florais gratuitamente. Os florais atuam
de forma sutil e podem ajudar e muito as pessoas a passarem por essa
fase difícil.
Para atender ao público são utilizadas várias
técnicas de cura como: reiki, ativação neural, lótus sagrado,
radiestesia, energia das rosas entre tantas outras técnicas que os
terapeutas voluntários disponibilizam.
Agradecemos aos
voluntários!!! Quem quiser se unir a esse belo trabalho é só chegar às
14h que fazemos uma harmonização e preparação para o trabalho.
Sede dos Terapeutas Voluntário SM fica na Chama Trina Terapias e Cursos: Rua Venâncio Aires, 1093 (em frente ao hospital 24h da Unimed) (55) 3026.3639
Por gentileza, leve essa informação para as pessoas que estão precisando. Queremos muito ajudar!!!!
Convidamos a todos terapeutas voluntários, cada um dentro da sua linha, que quiserem se unir ao trabalho dos Terapeutas Voluntários SM que participem às sextas-feiras a partir das 14h do atendimento voluntário.
Pedimos que divulguem para as pessoas que foram afetadas pelo acontecimento de 27 Jan 2013 (de forma direta e indireta). Que elas venham para receber o atendimento ou entrem em contato para vermos uma forma de ajudá-las. Nem que seja uma ajuda a distância.
O que: atendimento voluntários as vítimas diretas e indiretas do acontecimento de 27 Jan 2013 em Santa Maria.
Como: atendimento com reiki, distribuição gratuita de florais, e outras técnicas para ajudar as pessoas a superar essa fase e seguir adiante.
Horário: a partir das 14h até as 17h.
Local: Chama Trina Terapias e Cursos
Endereço: Rua Venâncio Aires, 1093 (em frente ao Hospital 24h da UNIMED) - Santa Maria/RS
Contatos: (55) 3026.3639 ou terapeutasvoluntariossm@gmail.com
Palestra: Florais – gotinhas que fazem a diferença
Um pequeno vidro pode conter amor e cura em forma de floral. A energia das flores podem fazer a diferença na melhora da saúde física e emocional das pessoas, animais e ambientes.
Data: 15 Mai 2013 (quarta-feira) Hora: 15h Local: Auditório do Colégio Politécnico da UFSM Palestrantes: Andrea dos Santos Leandro e Diva Bakof (terapeutas florais e integrantes dos Terapeutas Voluntários SM) Inscrições: www.mentecriativa.org ou (55) 3220.8273
Entrada 1kg de alimento não perecível (que serão doados para o Lar Acalanto - www.laracalanto.com.br)
Maiores informações:
www.terapeutasvoluntariossm.blogspot.com.br
(55) 3026.3639 ou (55) 9632.1828
"HARMONIZAÇÃO DE ESPAÇOS": Memória de parede: Tudo é energia. Tudo que acontece deixa sua assinatura energética. Seja um bom evento, ou um evento trágico. Com o tempo essa energ...
Palestra: Florais – gotinhas que fazem a diferença
Um pequeno vidro pode conter amor e cura em forma de floral. A energia das flores podem fazer a diferença na melhora da saúde física e emocional das pessoas, animais e ambientes.
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Datas: 04 Mai 2013 (sábado) e 15 Mai 2013 (quarta-feira)
•Hora: 15h
•Local: Auditório do Colégio Politécnico da UFSM
•Palestrantes: Andrea dos Santos Leandro e Diva Bakof (terapeutas florais e integrantes dos Terapeutas Voluntários SM)
13/04/2013 | N° 3426 - Jornal Diário de Santa Maria
REPORTAGEM
Melodias MEDICINAIS
A música pode ser uma aliada quando é necessário superar um obstáculo da vida
S e ouvir aquela música no rádio inesperadamente te faz arrepiar, é
porque o som melodioso bem tocado, bem afinado agrade aos seus ouvidos. E
o que dizer em produzir esses sons? Quem canta ou toca um instrumento
garante: há poucas coisas melhores que isso. Soltar a voz, descer o
braço na bateria, palhetar o violão e a guitarra ou até mesmo, sem
nenhuma técnica, ser um astro da música debaixo do chuveiro, como se o
tubo de xampu fosse um microfone... É. A música mexe com nossos
sentidos.
E não só isso: a música faz bem à saúde. Estudos
médicos demonstram que, além de combater problemas como ansiedade e
desconforto físico, obras de música erudita podem até ajudar a diminuir a
rejeição de órgãos transplantados. Por mais estranha que a ideia
pareça, essa foi a conclusão de uma pesquisa realizada em ratos de
laboratório e publicada em 2012 no Journal of Cardiothoracic Surgery.
–
A música pode melhorar o raciocínio lógico, reduzir o estresse, trazer
sentimentos de conforto e relaxamento, promover a distração de uma dor e
melhorar os resultados da terapia clínica – destaca o cientista japonês
Masateru Uchiyama, pesquisador da Universidade de Jutendo, no Japão, em
entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense, em 2012.
Para
o maestro da Orquestra Sinfônica de Santa Maria, Enio Guerra, há
momentos na vida em que a música é uma referência que ajuda a superar
obstáculos:
– Ah, se não existisse a música! Gosto de todos os
estilos, desde que tenham fundamento. Busco músicas alegres, que façam a
gente se elevar, diferente das mais comerciais que são fugazes. Para
mim, a música precisa ter construção e conteúdo.
A música como terapia e base para superação
O
clássico ditado “quem canta, seus males espanta” não existe por acaso. A
doutora em Educação Musical Cláudia Ribeiro Bellochio conta que, de
acordo com pesquisas neurológicas, a música estimula lugares diferentes
do cérebro, provocando as pessoas de maneiras diferentes.
– A
música, composta por sons, silêncio e formas estéticas, constrói uma
forma de expressão muito forte. É uma manifestação cultural e universal.
Restitui ao homem outra forma de comunicação com o mundo – explica a
pesquisadora, que atua na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A
opinião da professora é corroborada com o atual estudo da Universidade
de McGill, no Canadá. Os cientistas Mona Lisa Chanda e Daniel Levitin
concluíram que tocar ou ouvir música melhora o humor e facilita as
interações sociais. Além disso, o tocar ou ouvir pode diminuir níveis de
cortisol, o hormônio do estresse, e elevar a oxitocina, relacionado ao
bem-estar.
De acordo com o especialista em Musicoterapia e
produtor do musical Jardim de Cataventos, Marcelo Schmitd, música
promove saúde e também pode usada como terapia:
– Os estímulos
provocados por instrumentos e canto, principalmente os incomuns para o
ouvinte, mexem, provocam e fazem a pessoa se questionar. É o caso de
ouvir música erudita. Uma orquestra traz instrumentos que não são tão
cotidianos e levam a pessoa a uma nova atmosfera sonora.
A morte de um ente querido é uma das piores dores que um ser
humano pode sentir. Vivenciar o luto é imprescindível para suportar
tanto sofrimento e fazer ressurgir um novo viver, como a terapeuta
Adriana Thomaz, especializada no assunto, explica nesta entrevista.
Texto Keila Bis | Design Larice Peskir | Fotos Daryan Dorneles
O incêndio que chocou o país ao provocar a morte de mais de duas
centenas de jovens na boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul,
causando uma dor indescritível em parentes e amigos, suscitou uma
questão: como voltar a viver após uma perda tão irreparável como a de
ter, por exemplo, um filho morto? É possível, um dia, ser feliz
novamente? Para falar desse pós-morte e de tantos outros, a revista BONS FLUIDOS entrevistou
a terapeuta de luto Adriana Thomaz. Formada em medicina, com diversas
especializações no Brasil e no exterior, Adriana chega a atender em
média 100 pacientes por mês em seu consultório, no Rio de Janeiro. São
pais, filhos, namorados, maridos, esposas e amigos que a procuram em
busca de respostas para aplacar esse sofrimento. A profissão ainda é
desconhecida no Brasil e com poucos profissionais na área, mas começou a
despertar a atenção quando a atriz Cissa Guimarães, que perdeu um filho
atropelado em 2010, iniciou um tratamento com Adriana e passou a ser um
tipo de porta-voz desse trabalho. “Ela me ensinou a viver meu luto, a
respeitar minha dor e a abrir espaço para minha alegria viver com essa
dor. E, por incrível que pareça, essa maior perda do mundo me fez
evoluir e me tornar uma pessoa melhor”, conta Cissa. Nesta entrevista,
Adriana fala sobre a importância de viver o luto, de como fazer isso e –
por que não? – de como voltar a ser feliz. BONS FLUIDOS: O que é o luto?
Adriana Thomaz: Um processo que decorre do “rompimento” de um vínculo,
de um laço afetivo. Coloco a palavra rompimento entre aspas porque o
luto é um tempo de reconstrução da identidade e da vida. Um tempo de
descoberta de uma forma de restabelecer o vínculo rompido, de
desenvolver a ideia de que, na verdade, o vínculo é contínuo por meio do
eterno sentido e amor daquela pessoa na vida de quem ficou. BF: Como o luto deve ser vivenciado?
AT: Há várias formas, já que o luto de cada pessoa é singular e não
obedece a um padrão. Eu penso na elaboração do luto como uma forma de
reorganizar o sistema familiar, pois o luto não é feito apenas de choro e
lamentação. Também encorajo o enlutado a viver cada fase desse processo
de forma coerente, expressando seus sentimentos, pensamentos e emoções e
adaptando-se à nova realidade por meio de autoconhecimento e contínuo
aprendizado. São comuns os sentimentos de dor, impotência, raiva,
angústia, medo, tristeza, revolta, mas também de lampejos de alegria. O
importante é compreender que não há nada de errado com nenhum dos
sentimentos experimentado. BF: O momento mais crítico do luto são os primeiros meses?
AT: O luto é um processo, e não um estado ou um evento isolado. Isso é
muito importante. Não é um conjunto de sintomas que surgem depois de uma
perda e que tendem a desaparecer com o tempo. Os primeiros meses nem
sempre são aqueles em que a tristeza profunda predomina porque muitas
vezes “a ficha não caiu”, a rotina ainda não se estabeleceu mostrando
claramente a ausência, a saudade, a falta. Essa tristeza precisa ser
manejada adequadamente, por intermédio de recursos internos ou externos,
a qualquer momento, independentemente de quanto tempo se passou desde a
morte. BF: Quais são as fases do luto?
AT: O luto é um processo intenso, com uma sucessão de fases que se
mesclam e se substituem. Na primeira fase (choque e entorpecimento), as
pessoas têm dificuldade em compreender e acreditar que a morte tenha
acontecido – é como se fosse um pesadelo –, apesar de os momentos de
desespero e dor se intercalarem. Na segunda fase (anseio e busca), elas
podem se recusar a reconhecer a perda e tentar fazer as coisas voltarem a
ser como eram antes da morte. Podem procurar o falecido, tentando
“trazê-lo de volta” ao se recusar a permitir, por exemplo, que os
pertences dele sejam removidos. Não quero dizer com isso que os
pertences devem ser removidos de um momento para outro. As reações
(fases) têm de ser respeitadas. Quando o indivíduo percebe que o retorno
da pessoa, com vida, é impossível, os sentimentos de frustração e raiva
podem vir à tona. Nessa fase (desorganização e desespero), a pessoa se
distrai facilmente, tem dificuldade para se concentrar e pode tornar-se
profundamente triste. É quando o enlutado se dá conta de que o falecido
não está voltando, e esse reconhecimento deixa alguns indivíduos
confusos, com medo e incertos sobre seu futuro. Na última fase
(reorganização e recuperação), o enlutado percebe que consegue tocar a
vida, apesar da saudade. Mas fica um alerta: nem todos se movem por
essas fases na sequência aqui descrita.
BF: Quanto tempo dura o luto?
AT: Varia muito, pois depende de vários fatores, como a qualidade da
relação da pessoa com o falecido, da personalidade e da idade do
enlutado e da forma da morte. Costumo dizer que o luto geralmente dura
um ano, justamente porque nesse período a pessoa poderá elaborar a
própria situação e se reorganizar psiquicamente, bem como reinvestir seu
afeto e ressignificar a vida, uma vez que atravessa pela primeira vez
as datas significativas sem a pessoa perdida. BF: É verdade que com a morte vem o sentimento de culpa?
AT: Algumas pessoas tendem a “personificar” a morte e procuram alguém
para culpar. Existe também a culpa pela sobrevivência, ou seja, a pessoa
pode se sentir culpada por ter sobrevivido. Algumas mulheres ficam com
raiva do marido falecido por não ter ido procurar o médico quando os
primeiros sinais e sintomas da doença fatal começaram, ao passo que
outras podem culpar Deus ou qualquer outra entidade de natureza
extracorpórea pela morte. BF: Como as pessoas devem pensar e agir para não sentir essa culpa?
AT: Muitas vezes, dizer para a pessoa “não se sinta culpada, você não é
culpada” não será suficiente. Em geral, podemos descobrir a razão mais
profunda desse sentimento de culpa ouvindo o enlutado com bastante
atenção. Frequentemente as pessoas se culpam por ressentimentos
verdadeiros com o falecido. Quem, num momento de raiva, já não desejou
que alguém desaparecesse, sumisse do mapa? Então, é importante ouvir de
maneira apurada, sem censurar, sem ter a pretensão de fazer a pessoa se
sentir “ótima” a todo custo, sem tentar fazer a pessoa se livrar, de um
momento para outro, do sentimento que ela experimenta. BF: Como as pessoas próximas aos enlutados devem agir?
AT: Cada pessoa sofre de um jeito e fica enlutada de uma forma muito
particular. A verdade é que, por mais que já tenhamos vivido a dor de
nossas perdas, precisamos de humildade para reconhecer que o outro
sentirá a própria dor de uma forma diversa da nossa. Comentários como:
“eu sei muito bem o que você está passando”, “você vai conseguir porque é
forte e guerreiro”, “pare de chorar, você precisa ficar bem para sua
família”, “seu filho não gostaria de vê-lo sofrendo” são inadequados e
as pessoas de luto podem sentir-se profundamente angustiadas por ouvir
essas frases e pensar que devem aceitá-las como verdades absolutas.
Devemos oferecer nosso apoio, nossa atenção e escuta amorosa e paciente,
sem lhes dizer o que fazer, sem lhes dar conselhos fáceis e receitas
prontas. Não adiantará nada tentarmos abafar a dor. A dor ficará
soterrada e precisará vir à tona em algum momento. As pessoas precisam
de tempo para que voltem a acreditar no valor da vida, do amor, da
solidariedade. Quem passa pelo luto precisa de uma rede de apoio. Sempre
pergunto ao enlutado com quem ele pode contar. Sugiro que ponha nomes e
telefones num papel e o carregue consigo. Há também a ajuda de
profissionais especializados, a ajuda de organizações voltadas para o
suporte e o apoio a pessoas enlutadas e a ajuda espiritual. BF: Onde procurar ajuda especializada?
AT: Há diversas formas de ajuda oferecidas por organizações não
governamentais e grupos de entreajuda com voluntários treinados para o
aconselhamento a pessoas enlutadas, independentemente de como ou quando a
morte tenha acontecido. No Rio de Janeiro e em Curitiba, há a
organização Amigos Solidários na Dor do Luto. BF: Como matar a saudade de uma pessoa que não está mais presente fisicamente?
AT: A vida nunca mais será a mesma depois de um luto, mas o sofrimento e
a dor tendem a diminuir e vai chegar um momento em que o indivíduo será
capaz de se adaptar para lidar com a vida sem a pessoa amada. Muitos
ficam preocupados, pensando que vão esquecer a pessoa que morreu: seu
olhar, sua voz, seus bons momentos juntos. Há muitas maneiras de manter
sua memória viva: conservar suas lembranças especiais e sustentar a
alegria quando ela vier; escrever suas memórias em um diário ou agenda;
criar um álbum de fotos... Datas significativas simbolizam a
eternização, a continuidade da vida, o vínculo contínuo e eterno com
aqueles que amamos: ritualize da sua forma. Nas fases iniciais do luto, é
possível que essas datas especiais sejam muito difíceis para o
enlutado, mas se ele sentir vontade pode produzir um legado realizando
atividades significativas. Pode ser um ritual bem simples, como usar a
cor preferida do falecido ou a sua ou uma flor, uma comida, um lugar. BF: Como os enlutados devem agir com as crianças?
AT: Na maioria das vezes, tanto a criança pequena quanto a maior
percebem a maior parte dos fatos que os adultos tentam esconder, mesmo
que elas não se expressem por meio de palavras. Apelam, às vezes, para
jogos, desenhos ou brincadeiras como forma de expressar seu sofrimento e
denunciar seu medo, ou melhor, sua pouca compreensão da morte. Quando a
omissão da realidade sobre a morte ocorre, para “poupar a criança do
sofrimento”, ela quase sempre capta a tristeza e a ansiedade dos
adultos, mesmo que eles tentem fingir que está tudo bem. Não raro, elas
se sentem culpadas porque pensam que elas são a origem daquele
sofrimento. Meu trabalho terapêutico tem finalidade educativa, ou seja,
tenho ajudado pais e crianças a lidar com a nova realidade da morte e a
atravessar o luto juntos, respeitando o limite da criança, claro, mas
estimulando que ela participe dos rituais se assim desejar e tenha seu
luto validado, reconhecido e acompanhado de perto pela família. Cada
criança tem conceitos e imagens diferentes sobre a morte e o morrer, que
devem ser levados em consideração, promovendo uma comunicação efetiva.
Muitos recursos podem ser usados para falar da morte, como histórias
infantis, teatro, desenhos, jogos. O importante é que a criança encontre
espaço para expressar a perda, assim como os adultos que cuidam dela.
BF: Qual é o melhor momento para decidir sobre o que fazer com as roupas e outros pertences do morto?
AT: Por desconhecimento e pouca educação para a morte, muitas famílias
na nossa sociedade têm doado os pertences de seus entes queridos
falecidos e lamentam, após o ato, quase sempre irrefletido, por terem se
desfeito de tudo tão depressa. Assim, agir por impulso, nos primeiros
momentos, pode não ser a melhor opção. O importante é pensar com cuidado
e calma a respeito dessas questões. Muitas vezes ajudo meus pacientes a
decidir quando é o momento, o que e quando fazer com os pertences de
seu ente querido. BF: É normal que o enlutado sinta vontade de se divertir, passear e namorar durante esse período?
AT: Pode se tratar de uma negação da perda, mas também pode ser uma
reação imediata de tentativa de recuperar a identidade, colocar as
coisas no lugar que sempre tiveram, por exemplo. Se isso não for
exagerado e se paralelamente a pessoa encontra momentos para expressar
sua dor, devemos observar sem interferir. Por outro lado, considero
muito importante que os profissionais de saúde aprimorem o olhar para
reações inibidas ou adiadas do enlutamento, quando se finge que nada
aconteceu, ou quando as reações são extremamente desproporcionais, com a
sensação de caos absoluto. Nesses casos, será necessária a intervenção
de alguém responsável para essa finalidade. BF: Tomar remédios, como antidepressivos, é indicado durante o período de luto?
AT: O luto é um processo normal, a tristeza não deve ser medicalizada. O
enlutado precisará lidar com emoções dolorosas e que oscilam. Elas
tendem a passar com o tempo, à medida que novos significados são
construídos e o cotidiano é reorganizado. A medicação psiquiátrica com
antidepressivos e/ou ansiolíticos é indicada para casos específicos,
quando há quadros psiquiátricos que acompanham o processo, como
transtornos de ansiedade ou depressão clínica. BF: Como o casal deve agir diante da perda de um filho?
AT: A palavra é comunicação. No processo do luto, o casal pode
encontrar uma extrema dificuldade em aceitar a forma diferente de
enlutamento do parceiro, podendo haver também cobranças e mágoas
relacionadas a uma possível culpabilidade mútua. A terapia do luto pode
prevenir as perdas secundárias ao luto, como o divórcio, e “autorizar”
que o sofrimento dos pais possa se manifestar de formas distintas. Por
exemplo: o pai que precisa e deseja voltar ao trabalho, ao passo que a
mãe precisa ficar mais tempo recolhida. Não há certo ou errado. Há o que
é melhor para cada um, individualmente. E isso precisa ser negociado,
arrumado, acordado e respeitado. BF: É possível ser feliz novamente depois de uma perda tão especial, como a de um filho ou a dos pais?
AT: Compartilho minha opinião com um grande teórico, Alan Wolfelt, que
resume: “A experiência do luto é poderosa. Assim também é sua capacidade
para ajudar a curar a si mesmo. Ao viver o processo do luto, a pessoa
está se movendo em direção a um renovado senso de significado e
propósito em sua vida”. A elaboração do luto possibilita a construção
desses significados novos, assim como a definição de novos propósitos na
vida. Após a elaboração do luto, a pessoa não será mais a mesma. Será
uma nova pessoa, com uma nova hierarquia de valores, com novos sentidos e
perspectivas, mas, acima de tudo, será uma pessoa que poderá viver mais
plenamente a vida. E é possível ser feliz novamente, muitas vezes num
outro conceito de felicidade. BF: Que mensagem você deixa para os pais, parentes e amigos que perderam alguém na tragédia em Santa Maria?
AT: Deixo uma mensagem de acolhimento, um abraço demorado e carinhoso
antes de qualquer palavra. Lidar com uma tragédia de grandes proporções
demanda uma abordagem muito diferente da realizada no luto normal, uma
vez que o estresse, a sensação de destruição, de vida sem valor é muito
mais intensa. Mas digo também que é possível voltar a ser feliz, por
mais que neste momento não seja fácil acreditar nessa afirmação. É
possível viver o luto e sair dele transformado. Este é o trabalho do
luto: permitir que a pessoa enlutada passe de vítima para sobrevivente,
que não apenas passe pelo luto, mas cresça por meio dele, que, como
sobrevivente, não apenas sobreviva, mas reaprenda a viver plenamente.
Queremos agradecer a Juraci Osmarin Vieira a co-criadora dos Florais Angélicos que doou a essência Camélia Rosa. Abaixo a descrição da essência.
Sou uma flor linda, singela
De cor rosa, branca e amarela
Trago para o ser humano a consciência
De se religar com sua alma, com sua divindade
Flor do amor, da compaixão, da paz, da fraternidade,
Da união entre todos os povos,
Todos os reinos,
Desperto no ser humano a essência da totalidade.
Eu Sou a Camélia Rosa.
Camélia Rosa (Camellia Japonica)
(30 agosto 2007 – Kuan Yin, Mestra Nada e Mestra Rowena)
Pureza Original/Compaixão
Nos
conecta com a pureza original, nossa Essência Divina “Eu Sou”, que nos
traz confiança de que nunca estamos sozinhos. Irradiação da paz e do
amor impessoal.
Trabalha
a tolerância, a paciência, inveja, vingança, ciúmes, desconfiança,
rancor, ganância, possessividade, agressividade. Para ausência de amor.
Traz
o ensinamento de nos valorizarmos e ao mesmo tempo dar valor as
qualidades individuais através da cooperação. Ter amor e doar-se, com
compaixão em vez de pena, sem se envolver ou ser prejudicado.
Aceitação
da vida e todos os ensinamentos. Renascimento que traz esperança,
unidade e abundância. Dá clareza de propósitos e entendimento das
necessidades em nossa vida.
Atrair
a perfeição para o mundo, para o planeta, para os animais e elementais
da natureza, usando a essência em todos os trabalhos em benefício da
paz, da cura e do amor incondicional.
"Tu
esqueceste quem és realmente", assim te fala teu divino Eu. "Aprende
agora a ativar todas as forças que residem em ti, em todas as tuas
atividades e reconhece que tens o poder de ser criador de teu mundo."
(Mestra Nada).
"Amados
Filhos: No Amor Incondicional e na Chama Trina em vossos corações estão
todas as chaves para que possais desvendar vossas vidas no caminho do
bem. Abri vossas mentes. Olhai para dentro de vossos corações e
reencontrareis o alicerce maior para este novo milênio, pois sem amor e
compreensão a humanidade ainda estará disputando egos e personalidades e
assim se afastará da essência maior de Ser. Amor e Luz, EU SOU Rowena
em vós"
Estamos
passando por um momento de limpeza muito grande. Todos nós: os seres
humanos, o planeta, juntamente com todos os reinos da natureza.
Precisamos despertar/acordar/conscientizar de que fazemos parte da
natureza, de que ela é a extensão de nossa casa, portanto devemos
cuidá-la, devemos amá-la, pois quem ama cuida.
Quando
conectamos com a pureza original, com nossa Essência Divina, nos
tornamos conscientes de que estamos ligados a tudo. Somos unos. Somos
Divinos e passamos a reconhecer e acessar os anseios de nossa alma para a
realização de nosso propósito Divino.
Onde
muitas vezes as doenças se repetem e não entendemos as mensagens que
elas nos trazem. Camélia Rosa nos traz o amor incondicional, o despertar
de consciência, nos ensina que a natureza é sagrada e, sendo sagrada,
por nós será cuidada.
Começando
primeiramente em nós, para os que ainda não despertaram e não sabem o
quanto são Divinos. Trazendo luz para a noite escura da nossa alma, nos
conscientizando de que o amor, a união, a compaixão, a fraternidade são
essenciais para a criação de uma nova terra.
Agradecemos mais uma vez a gentileza e o carinho da equipe do Joel Aleixo que doou 1.000 florais para ajudar as vítimas e pessoas afetadas pelo acontecimento de 27 Jan 2013 aqui em Santa Maria.
O floral doado é "PROTEÇÃO" atua como um forte protetor espiritual e promove a descarga de energias densas do corpo e da aura.
Ficamos muito felizes e sabemos o quanto bem fará para as pessoas e para a energia geral da cidade.
MEDITAÇÃO DE AMOR, LUZ E CURA DO CDM DE SANTA MARIA
Convidamos a todos que queiram participar de um trabalho voluntário de
amor, luz e cura do CDM (Centro Desportivo Municipal) de Santa Maria.
Local onde os corpos das vítimas do acontecimento de 27 Jan 2013 foram
levados após a tragédia.
Neste evento queremos meditar,
aspergir floral e lançar pétalas de rosas no ambiente para propiciar a
elevação da energia e cura do local que ficou marcado pelo
acontecimento. Também teremos: Dança circular guiada por Maria Luiza Terapia dos sinos de cristal com ondas de luz com Anna Wertheimer (a confirmar)
Pedimos que levem spray com água que nos forneceremos os florais para
serem aspergidos no local. Quem puder levar rosas brancas (ou da cor que
a intuição mandar) e ir de roupa clara.
Local: CDM (Centro Desportivo Municipal) Endereço: Rua Appel, 795 – Santa Maria/RS Data e hora: 20 Abr 2013 às 16h (sábado)
Promoção: Terapeutas Voluntários SM
Apoio: ArtFlor (Associação Riograndense de Terapeutas Florais) Secretaria de Município de Juventude, Esporte, Lazer, Idoso e Criança
A terapeuta floral Fátima Perurena se dispõe a atender de forma voluntária as vítimas e pessoas afetadas pelo acontecimento de 27 Jan 2013 em Santa Maria.
Para entrar em contato com ela ligar para:
(55) 8124.7897
(55) 3225.4182
Os florais indicados serão fornecidos pelos Terapeutas Voluntários SM na Rua Venâncio Aires, 1093. Basta apresentar a receita fornecida por ela.
Terapeutas Voluntários SM
Venâncio Aires, 1093 - Santa Maria/RS
(55) 3026.3639
MEDITAÇÃO DE AMOR, LUZ E CURA DO CDM DE SANTA MARIA
Convidamos a todos que queiram participar de um trabalho voluntário de
amor, luz e cura do CDM (Centro Desportivo Municipal) de Santa Maria.
Local onde os corpos das vítimas do acontecimento de 27 Jan 2013 foram
levados após a tragédia.
Neste evento queremos meditar,
aspergir floral e lançar pétalas de rosas no ambiente para propiciar a
elevação da energia e cura do local que ficou marcado pelo
acontecimento. Pedimos que
levem spray com água que nos forneceremos os florais para serem
aspergidos no local. Quem puder levar rosas brancas (ou da cor que a
intuição mandar) e ir de roupa clara.
Local: CDM (Centro Desportivo Municipal) Endereço: Rua Appel, 795 – Santa Maria/RS Data e hora: 20 Abr 2013 às 16h (sábado)
O Dia da Saúde foi comerado em Santa Maria com vários eventos na Praça Saldanha Marinho. Brinquedos, brincadeiras, atendimento de saúde, show, apresentações e uma meditação guiada pela Brahma Kumara de Porto Alegre (http://www.bkwsu.org/brazil/sedes/Regiao_Sul/Porto_Alegre).
Por gentileza da equipe do Brahma Kumaris tivemos um espaço na barraca de Feira de Trocas para expor nosso banner, explicar para as pessoas nosso trabalho.
Também aspergimos floral pela praça. A criançada adorou a "Chuva de Flores".
Eu junto com a equipe do Brahma Kumaris que gentilmente nos cedeu um espaço. Patrícia Costa da Silva, Andrea Leandro, Iara Ferrão e Adriana Pozzobon.
Belos show animaram a manhã desse sábado de sol na praça.
Ivanise Jesus uma dos idealizadores do Movimento Sepé Tiaraju no Rio Grande do Sul.
Rosângela Amaral distribui Florais de Saint Germain em Alegrete para as pessoas afetadas pelos acontecimentos de 27 Jan 2013 na boate Kiss. Quem mora na região pode entrar em contato.
Rua Luiz de Freitas,42/302- Alegrete
"Ficamos muito felizes em saber de mais pessoas fazendo parte dessa bela corrente do bem!"
A sede dos "Terapeutas Voluntários SM" é na Chama Trina Terapias, cuja dona Diva Bakof cedeu gentilmente para esse belo trabalho voluntário.
Nesse local estão sendo distribuidos gratuitamente florais que foram doados por vários sistemas florais de todo o Brasil para serem dados as vítimas do acontecimento de 27 Jan 2013 na boate Kiss.
Também estão sendo feitos atendimentos gratuitos para as pessoas afetadas pelos acontecimentos desse dia, seja: vítima, familiar, pessoas que trabalharam com as vítimas e as pessoas que se sentem afetadas pelo o que aconteceu.
Sabemos que o ocorrido abalou muita gente na nossa cidade de Santa Maria. Portanto, pedimos encarecidamente que levem a informação desse trabalho voluntário para as pessoas que precisam.
Queremos ajudar de coração a todos que precisam. Esse trabalho também visa curar energeticamente a cidade de Santa Maria que foi abalada com tudo que aconteceu.
Nas fotos Diva Bakof fazendo atendimento de reiki e estimulação neural e também distribuindo florais de forma gratuita e voluntária.
Sede dos Terapeutas Voluntários: Chama Trina Terapias
Rua Venâncio Aires, 1093 - (55) 3026.3639
Cadastro:
Quem teve algum contato com o gás tóxico liberado em função do incêndio ainda pode se cadastrar para receber acompanhamento de saúde. Não há um prazo limite para o cadastro pela internet.
Acesse o site do Ministério da Saúde (portalsaude.saude.gov.br). Na sessão “Destaques”, no canto direito, clique no link “Cadastro Santa Maria” e acesse o Formulário de Cadastramento. Após preencher o formulário, aguarde a tela de confirmação. Somente se aparecer a mensagem de confirmação seus dados
terão sido gravados.
Agendamento:
As pessoas já cadastradas, mas que ainda não foram atendidas no Centro Integrado de Atenção às Vítimas de Acidente (Ciava) devem fazer o agendamento pelo site do Ministério da Saúde.
Acolhimento:
Ao chegar no Ciava, o paciente é encaminhado ao acolhimento, onde preenche um formulário com 28 itens.
No documento, o paciente deve marcar qual foi sua participação durante o incêndio (frequentador, trabalhador, bombeiro, policial, socorrista, profissional da saúde, voluntário, vizinho, familiar ou
amigo) e o local onde estava durante o incêndio (no interior da boate, prestando socorro na boate, prestando socorro sem ter entrado no prédio, a menos de 10 metros da boate ou não estava próximo
da boate).
Também são solicitadas informações sobre atendimento, internação e quadro clínico após o incêndio.
Acompanhamento:
Os pacientes são encaminhados, após o acolhimento, de acordo com a necessidade, para as seguintes especialidades:
pneumologia, saúde mental, fisioterapia, fonoaudiologia, oftalmologia, cirurgia plástica, neurologia e assistência social.
Os atendimentos não oferecidos no mutirão foram agendados.
Revisão:
Se não precisar de acompanhamentos, o paciente poderá receber a indicação de que deve retornar no prazo de 30 a 90 dias ou de 90 a 180 dias.
Apoio:
Os envolvidos na tragédia podem procurar o Centro de Acolhimento 24h, na Avenida Borges de Medeiros, 1.897, e o Centro de Referência de Saúde do Trabalhador, na Alameda Santiago do Chile, 345.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/pdf/14735110.pdf (jornal Diário de Santa Maria de 11 Mar 2013)
11/03/2013 | N° 3397 - Jornal Diário de Santa Maria
TRAGÉDIA NA KISS
Mutirão já atendeu 264
Ministério da Saúde quer monitorar envolvidos no incêndio por até 10 anos
O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) reservou uma ala inteira,
com 25 salas no térreo e 66 profissionais de saúde de Santa Maria e
Porto Alegre, para realizar o primeiro mutirão de atendimento aos
envolvidos no incêndio na boate Kiss, ocorrido em 27 de janeiro. Entre
os profissionais chamados para o mutirão estavam quatro neurologistas,
três pneumologistas e dois técnicos de espirometria – exame para
detectar como está o funcionamento dos pulmões – do Grupo Hospitalar
Conceição, da Capital.
A atividade aconteceu no Centro Integrado
de Atenção às Vítimas de Acidente (Ciava) e dá início ao monitoramento,
coordenado pelo Ministério da Saúde, e que pode se estender por até 10
anos. Um grupo de 280 pessoas, incluindo sobreviventes, socorristas,
bombeiros e voluntários, agendou, pelo site do Ministério, a
participação no mutirão. Até o final da tarde de ontem, 264 pessoas
foram ao Husm procurar atendimento. Segundo a assessoria do Ministério, a
expectativa é que até mil pessoas se dirijam ao hospital para receber
assistência. O mutirão, em princípio, termina amanhã, mas o cadastro não
tem data para acabar (veja ao lado).
‘O que é feito aqui é referência’, diz diretor da Força Nacional do SUS
Inicialmente,
os pacientes passaram pelo acolhimento. Esse momento, como explica a
diretora de enfermagem do Husm, Soeli Guerra, tem como finalidade obter
informações sobre o estado do paciente, preencher um formulário e
encaminhar para especialistas. Para melhor atender às pessoas, a cada
duas horas foram agendados 30 atendimentos nas especialidades de
pneumologia, neurologia, fisioterapia, fonoaudiologia e vias aéreas
superiores. As demais especialidades estão sendo agendadas para os
próximos dias.
O diretor técnico do Hospital Conceição e da Força
Nacional do SUS, Neio Lúcio Pereira, informa que todos os dados obtidos
nas atividades do Ciava, incluindo os atendimentos no mutirão, serão
usados para estudos científicos.
– O que está sendo feito aqui é
referência na área de saúde e pode ajudar a estabelecer protocolos para
atendimentos em desastres – explica.
O mutirão foi organizado em
conjunto pelo Ministério da Saúde, Husm, Grupo Hospitalar Conceição,
Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Secretaria Estadual de Saúde e
secretariais municipais de Saúde de Santa Maria e de Porto Alegre.
11/03/2013 | N° 3397 - Jornal Diário de Santa Maria
TRAGÉDIA NA KISS
Pacientes que não moram na cidade também vieram ao Husm
A estudante de Gestão Ambiental Shelen Rossi, 19 anos, chegou às 8h de
sábado ao Husm. Depois do acolhimento, passou pelos acompanhamentos de
neurologia, pneumologia, fisioterapia e fonoaudiologia, e fez exames,
como o de função pulmonar e raio X.
– Não sei se eu já tinha asma antes, ou se comecei a ter agora. Mas vou ter de usar bombinha – disse a jovem que estava na Kiss.
Apesar
disso, o que mais preocupa Shelen é a visão alterada. No dia incêndio,
ela enxergava vultos. Mesmo tendo usado bandagens, quando esteve
internada no Hospital de Caridade, ela teme ter ficado algum problema na
córnea. Nesta semana, Shelen receberá acompanhamento oftalmológico. Ela
também fará fisioterapia duas vezes por semana.
Algumas pessoas
de outras cidades do Estado procuraram atendimento em Santa Maria. É o
caso de Anderson Donadello, 19 anos, que saiu de Bento Gonçalves, na
Serra. Ele estava acompanhado do primo Tiago Canale, 18, que faz
Agronomia na UFSM. Os dois foram encaminhados às áreas de pneumologia e
fisioterapia. Como não apresentaram nenhuma alteração, retornarão em
junho para novo acompanhamento.
Médicos – 20 Enfermeiros – 30 Fisioterapeutas – 4 Fonoaudiólogos – 4 Psicólogos – 5 Assistentes sociais – 3 Mais estudantes da área da saúde da UFSM Fonte: Hospital Universitário de Santa Maria e http://www.clicrbs.com.br/pdf/14735109.pdf
08/03/2013 | N° 3395 - Jornal Diário de Santa Maria
AJUDA
Associação precisa de voluntários
Psicólogos e psiquiatras são requisitados para visitas domiciliares
Lidar com o luto não é tarefa fácil. E quando ele está inserido em um
contexto trágico como o da boate Kiss, especialistas garantem que a
missão fica ainda mais difícil. E a Associação dos Familiares de Vítimas
e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) está precisando de
ajuda de profissionais voluntários da área de saúde mental para reforçar
o auxílio a quem ainda está aprendendo a lidar com a dor. Na última
quarta-feira, a entidade se reuniu com a prefeitura para solicitar
ajuda. E este também será o assunto da reunião da associação na próxima
segunda-feira, às 19h, na sede da entidade.
O presidente da
associação, Adherbal Ferreira, explica que a principal preocupação,
neste momento, está voltada para as famílias. A entidade precisa de
voluntários que participem das visitas domiciliares.
– Queremos
convocar voluntários para a associação para que ajudem as famílias que
estão desesperadas. Vamos criar duas novas diretorias e precisamos de
apoio – comenta.
A prefeitura e o Conselho Regional de Psicologia
do Rio Grande do Sul dizem que todos que precisam de ajuda emocional
devem se dirigir ao Centro de Acolhimento, no Caps da Borges de
Medeiros. Aberto 24 horas, o centro já realizou 1.522 atendimentos,
incluindo 713 individuais, 673 por telefone, 106 visitas domiciliares,
25 atendimentos a grupos familiares e cinco encaminhamentos para
internação.
De acordo com a coordenadora do Plano Emergencial de
Atenção Psicossocial às Vítimas da Tragédia, enfermeira Adriana Castro
Rodrigues Krum, o grupo é formado por 25 servidores municipais e
voluntários. Nos finais de semana, o Centro de Acolhimento recebe o
reforço de profissionais vindos de Porto Alegre e de outras regiões. Do
grupo, 60% atuam com acolhimento. As demais ajudam em outras frentes,
como o Cuidando dos Cuidadores, com foco nos profissionais de saúde.
Para
melhor atender, Adriana adianta que a Secretaria de Saúde abriu um
edital para a contratação emergencial de 42 profissionais.
Tempo para o luto é diferente para cada pessoa
De
acordo com dados dos Médicos sem Fronteiras, a estimativa é que 65% dos
santa-marienses superaram o luto em 30 dias e outros 35% levarão mais
tempo e precisarão de ajuda psicológica. Do grupo dos 35%, de 1% a 4%
poderão desencadear algum processo psiquiátrico.
– Estamos
fazendo tudo para que as pessoas não desenvolvam transtornos. Para isso,
precisamos que as associações e entidades ofereçam acolhimento –
comenta Adriana.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,38,4067330,21530 em 08 Mar 2013
É com grande alegria que recebemos florais e material para confeccionar florais e spray floral para as vítimas diretas e indiretas do incêncio ocorrido na boate Kiss aqui em Santa Maria em 27 Jan 2013. Já são infelizmente 240 mortos. Com famílias e amigos dilacerados pela dor da perda e com o sentimento de injustiça.
A equipe dos Terapeutas Voluntários SM ajudam da forma que podem e procuramos cada vez mais alcançar as pessoas que precisam da nossa ajuda. Dentre essas ações fizemos a Meditação Coletiva no dia 01 Mar 2013 na Praça Saldanha Marinho no centro de Santa Maria. Aspergimos floral na praça, no caminho até a boate e na boate Kiss. Emanamos Reiki e a energia do Lótus Sagrado. Cada um com suas técnicas e boa vontade no coração emanamos boas energias em todos os atos praticados. Na boate também fizemos uma bênção com rosas. Pretendemos que eventos como esse se tornem uma rotina, inicialmente mensal. Com a maravilhosa energia das técnicas de cura juntamente com os florais possamos contribuir para a elevação energética da cidade para atrair a cura e boas emanações para trazer alento e amor aos corações que foram partidos com esse acontecimento.
Nosso agradecimento especial a todos que estão colaborando de forma direta e indireta, abaixo está uma lista de almas e entidades caridosas que estão nos ajudando:
- ArtFlor/RS (Porto Alegre)
- Wicca: Centro de Terapias Energéticas (Porto Alegre)
- Florais do Sul (Porto Alegre)
- Homeograal Farmácia (Porto Alegre)
- Butiazal - Essências para a cura da alma (Porto Alegre)
- Florais Aura Luz (Estrela/RS)
- Essências Kainnon (Porto Alegre e Santa Maria)
- Florais Gotas do Infinictho (Florianópolis/SC)
- Joel Aleixo (São Paulo/SP)
- Florais de Saint Germain (São Paulo/SP)
- Healing Essencias Florais (São Paulo/SP)
- Essêncial Farmácia (Porto Alegre/RS)
- Terapeutas Sem Fronteira
- Dragon Energy Center
- Filhas de Gaia - Essências Florais
- Flor de lyz - Essências Florais
- Ana Freitas - doação de vidros (São Paulo)
- Gabriela Irigaray - doação vidros e florais (Porto Alegre)
- Rogéria Comin - Coordenar a doação de florais da Art Flor (Porto Alegre)
- Kainnon Terapias e Cursos - meditação (Santa Maria)
- TSP Terapias (Santa Maria)
Além de toda a equipe de Terapeutas Voluntários SM e de tantas pessoas que em oração, meditação e carinho ajudam com sua energia, força e carinho!
Também merece um agradecimento especial Diva Bakof dona da Chama Trina Terapias que está sendo o guardiã dos florais e concentrando os atendimentos no seu espaço. (Rua Venâncio Aires, 1093, Centro - Santa Maria - 55 3026.3639).
Para quem quiser entrar em contato para saber mais sobre nosso trabalho, colaborar e ajudar a chegar nas pessoas que estão precisando de nossa ajuda, pode acessar pelo endereço e telefone acima ou pelo 55 9632.1828 (com Andrea Leandro) ou terapeutasvoluntariossm@gmail.com
Em breve, com muita alegria divulgaremos mais entidades que estão entrando em contato para ajudar. Para quem quiser entrar em contato com eles - o link dos respectivos sites está no sidebar do blog.
Agradecemos de coração!
Muito Obrigado!
Aqui dentro desse armário se guarda cura e amor em forma de floral!
PESQUISA
MOSTRA OS BENEFÍCIOS DO RESCUE CONTRA O ESTRESSE E ANSIEDADE
Um estudo cientifico recém-publicado, realizado por pesquisadores da
Universidade de Miami da escola de enfermagem em conjunto com o Centro Sirkin
Criative Living (SCLC) descobriu que o Rescue, um remédio totalmente natural
feito de essências florais, é um efetivo combatente ao estresse, que não
precisa de receita ou prescrição, com um efeito comparado as tradicionais
drogas farmacêuticas, mas sem qualquer um dos efeitos colaterais conhecidos,
incluído a dependência.
Rescue™ tem sido um calmante popular desde 1930, mas até agora não tinha sido
completamente investigado cientificamente. Este estudo analisou especificamente
o produto para a redução em uma situação aguda de estresse. Um ensaio clínico
duplamente cego, comparando a dosagem padrão de Rescue Remedy, contra um
placebo de aparência idêntica, foi realizado em uma amostra de 111 indivíduos, entre
18 e 49 anos. O inventário de ansiedade Spielberger State-Trait (STAI) – a
avaliação padrão para o estudo de ansiedade – aqueles que tomaram Rescue, ao
contrário de quem tomou o placebo, demonstraram estatisticamente uma redução
significante em seus níveis de estresses e ansiedades. Os resultados foram
publicados na Complementary Health Practice Review
“O resultado deste estudo não é apenas uma boa notícia para aqueles que deparam
com situações de estresse todos os dias, mas particularmente para os 40 milhões
de americanos que sofrem de ansiedade psicológica diagnosticada” disse Ronald
Stram, MD, que regularmente prescreve Rescue a seus pacientes ansiosos e
estressados. “O estresse compromete a sua capacidade de combater doenças e
infecções. Ele pode até mesmo reprogramar o cérebro, tornando-o mais vulnerável
a pressões e problemas do cotidiano.”
Aqueles que tiveram contato com gases tóxicos terão acompanhamento
Todas as pessoas que tiveram contato com
os gases liberados pela fumaça tóxica no incêndio na boate Kiss podem
se cadastrar, a partir de hoje, 4, no site do Ministério da Saúde,
ou através do telefone 136 da Ouvidoria do Sistema Único de Saúde
(SUS), para receber atendimento clínico e psicossocial gratuito. As
ações para o acompanhamento clínico e psicossocial começam no próximo
sábado, 9 de março, quando será realizado um mutirão de atendimento no
Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM).
Todos que procurarem o serviço
realizarão exames para definição do procedimento clínico que deve ser
adotado. Familiares e profissionais que atuaram no resgate também serão
atendidos e terão apoio psicológico. Após o cadastro, as pessoas
receberão ligações com informações sobre datas e horários das consultas
médicas. Os pacientes que ficaram internados já estão em uma lista de
contatos, disponibilizada pelos hospitais, e terão prioridade na
avaliação clínica.
As informações dos cadastros serão
encaminhadas para a Secretaria Estadual de Saúde, em Porto Alegre, e as
pessoas que não moram em Santa Maria serão orientadas a procurar
unidades de saúde em suas cidades.
Bela iniciativa desses músicos. A música é muito bela!
Carta Aberta
Sim, resolvemos tocar em um assunto delicado, uma ferida aberta que talvez em alguns corações nunca cicatrize.
Mas nós precisávamos fazer alguma coisa, e fizemos com o que cada um de nós sabia fazer.
Esta mensagem tem apenas um objetivo: olhar para frente e procurar um
novo domingo de sol.
Sabemos dos riscos de má interpretação. Sabemos que para muitos esse
domingo pode parecer impossível. Sabemos que tantas outras milhares de
pessoas fizeram algo para ajudar. E esse foi o nosso jeito.
Famílias e amigos: esta mensagem é para vocês. Cantando, escrevendo,
tocando, espalhando esta mensagem a gente quer levar à vocês um pouco de
conforto.
Nos primeiros dias, só falávamos disso. Hoje, 30 dias depois, a vida da
grande maioria da população já voltou ao normal mas, a de vocês não. E
talvez demore um tempo incalculável para o sol brilhar em um domingo.
A música tem os direitos livres. Sinta-se à vontade para usá-la para o
bem, para confortar, para levar uma mensagem de carinho e esperança à
quem quer que seja. Essa ação não é nossa, ela é das pessoas do bem.
Por fim, reitero em nome de todos que participaram deste projeto: nossa
intenção é única e exclusivamente espalhar o bem, através de pessoas do
bem. Todos que aqui estão doaram o seu dom profissional para que
pudéssemos tornar essa mensagem uma realidade.
Um novo domingo de sol.
Link para o clip aqui e no site - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=gVsNM5cuaL8
O Kainnon vem
trabalhando semanalmente a energia da cidade de Santa Maria e de todos os
afetados pelo acontecimento de 27 de janeiro de 2013, na boate Kiss.
Agora é um momento de
nos unirmos e mandar muita luz para todos.
Todas as quartas, às
18h, estamos nos reunindo na Kainnon com uma rosa branca, ou da cor que o seu
coração sente, para homenagear os que partiram.
Não importa se você é
terapeuta ou não, o que importa é estarmos unidos em oração.
Peço para aqueles que
não possam estar presentes, que parem neste horário e façam as suas orações, só
assim compreenderemos e aceitaremos a vontade de Deus.